A importância do contexto familiar na felicidade da criança e do seu bem-estar
Se há um contexto no qual é imprescindível que haja um desenvolvimento de competências emocionais, é o da família. Os fortes laços emocionais entre pais e filhos fazem com que seja necessário que uns e outros possam aprender a ser emocionalmente inteligentes com o objetivo de viver com maior bem-estar.
Se há um contexto no qual é imprescindível que haja um desenvolvimento de competências emocionais, é o da família. Os fortes laços emocionais entre pais e filhos fazem com que seja necessário que uns e outros possam aprender a ser emocionalmente inteligentes com o objetivo de viver com maior bem-estar.
Como já houve oportunidade de afirmar, os pais devem ser um referente para ajudar a desenvolver as competências emocionais nos seus filhos, pois são eles os seus modelos de comportamento. Por isso, é imprescindível que os pais desenvolvam também a sua inteligência emocional de forma a favorecerem a dos seus filhos.
A inteligência emocional conquista-se através da educação e do desenvolvimento de competências emocionais que contribuem para um melhor bem-estar pessoal e social. Define-se pelas habilidades (treináveis) para identificar, utilizar, compreender e regular as emoções em si próprio e nos outros.
Há evidências científicas da importância e da necessidade de desenvolver competências emocionais durante a infância e a adolescência com vista ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. A educação emocional tem como objetivo o desenvolvimento das competências emocionais e da inteligência emocional das pessoas. Portanto, não se limita à educação formal (escolas), mas inclui também ao contexto familiar.
Uma conclusão é clara: em educação emocional há que começar o mais cedo possível. Inclusivamente durante a gravidez, já que é muito importante o estado emocional da futura mamã para as repercussões que isto tem no bebé. As relações interpessoais, entre as quais se salientam as familiares, são um dos fatores preditivos do bem-estar emocional ou da felicidade.
Por exemplo, quando uma criança começa a falar, é importante dizer-lhe coisas relacionadas com as suas emoções: «Vejo que te sentes triste porque sentiste a minha falta»; «Sentes-te contente, não é verdade? Eu também me sinto como tu, que alegria!». Com exercícios simples deste género, ajudamos a criança a dar nome às suas emoções, partilhamos as nossas e conseguimos que as crianças associem a emoção com uma situação vivida, o que favorece o desenvolvimento da consciência emocional e da empatia. A vivência da alegria torna a criança mais dinâmica.
As emoções são necessárias para a vida, já que nos informam sobre alguns aspetos de nós mesmos e do meio ambiente que nos rodeia, promovendo o saber ser e o saber conviver, defendidos por Delors como eixos fundamentais da educação, a par dos outros dois — o saber e o saber fazer —, que têm sido, quase que exclusivamente, contemplados na escolarização da criança.
Infelizmente, as emoções não são só positivas; por exemplo, a tristeza acompanha as perdas. Mesmo sabendo que o medo ajuda a pessoa a preparar-se e a proteger-se, que a raiva define os seus limites, direitos, espaço, integridade e é uma reação à frustração, importa que os pais se preparem para momento menos favoráveis:
Essa procura consiste em momentos de aprendizagem, nem sempre fáceis, porque a tradição de privilegiar o conhecimento intelectual não facilita o acesso à educação emocional. As próprias livrarias e instituições de ensino priorizam a divulgação de livros centralizados na aprendizagem intelectual, prestando pouca atenção à construção de guias que apoiem atividades que promovam experiências gratificantes para as crianças, isto é, atividades que levem à descoberta das suas potencialidades, originando emoções positivas, levando à autoestima, à autoconfiança, à autonomia.
Os pais, ao presenciarem a expressão de emoções positivas por parte dos filhos, sentem-se realizados e exploram novas experiências. A educação emocional contribui, portanto, para um contexto familiar de bem-estar, propiciador da felicidade.
Nunca é demais reiterar que o contexto familiar é uma oportunidade adequada para o desenvolvimento de competências emocionais. As relações interpessoais no seio familiar são um contínuo de emoções, onde o conflito é inevitável. A gestão positiva de conflitos é uma aprendizagem que se inicia em família.
Mães e pais deveriam tomar consciência da sua importância e desejar formar-se com uma dupla finalidade: por um lado, com a intenção de aprender a exercer a inteligência emocional em si mesmos, e, por outro, com a determinação de contribuir para que os seus filhos tenham mais inteligência emocional.
A inteligência emocional conquista-se através da educação e do desenvolvimento de competências emocionais que contribuem para um melhor bem-estar pessoal e social. Define-se pelas habilidades (treináveis) para identificar, utilizar, compreender e regular as emoções em si próprio e nos outros.
Há evidências científicas da importância e da necessidade de desenvolver competências emocionais durante a infância e a adolescência com vista ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. A educação emocional tem como objetivo o desenvolvimento das competências emocionais e da inteligência emocional das pessoas. Portanto, não se limita à educação formal (escolas), mas inclui também ao contexto familiar.
Uma conclusão é clara: em educação emocional há que começar o mais cedo possível. Inclusivamente durante a gravidez, já que é muito importante o estado emocional da futura mamã para as repercussões que isto tem no bebé. As relações interpessoais, entre as quais se salientam as familiares, são um dos fatores preditivos do bem-estar emocional ou da felicidade.
Por exemplo, quando uma criança começa a falar, é importante dizer-lhe coisas relacionadas com as suas emoções: «Vejo que te sentes triste porque sentiste a minha falta»; «Sentes-te contente, não é verdade? Eu também me sinto como tu, que alegria!». Com exercícios simples deste género, ajudamos a criança a dar nome às suas emoções, partilhamos as nossas e conseguimos que as crianças associem a emoção com uma situação vivida, o que favorece o desenvolvimento da consciência emocional e da empatia. A vivência da alegria torna a criança mais dinâmica.
As emoções são necessárias para a vida, já que nos informam sobre alguns aspetos de nós mesmos e do meio ambiente que nos rodeia, promovendo o saber ser e o saber conviver, defendidos por Delors como eixos fundamentais da educação, a par dos outros dois — o saber e o saber fazer —, que têm sido, quase que exclusivamente, contemplados na escolarização da criança.
Infelizmente, as emoções não são só positivas; por exemplo, a tristeza acompanha as perdas. Mesmo sabendo que o medo ajuda a pessoa a preparar-se e a proteger-se, que a raiva define os seus limites, direitos, espaço, integridade e é uma reação à frustração, importa que os pais se preparem para momento menos favoráveis:
- — O que posso eu fazer se sentir o meu filho triste, medroso ou enraivecido?
— Como aprender a incentivar o meu filho a uma vivência feliz?
Essa procura consiste em momentos de aprendizagem, nem sempre fáceis, porque a tradição de privilegiar o conhecimento intelectual não facilita o acesso à educação emocional. As próprias livrarias e instituições de ensino priorizam a divulgação de livros centralizados na aprendizagem intelectual, prestando pouca atenção à construção de guias que apoiem atividades que promovam experiências gratificantes para as crianças, isto é, atividades que levem à descoberta das suas potencialidades, originando emoções positivas, levando à autoestima, à autoconfiança, à autonomia.
Os pais, ao presenciarem a expressão de emoções positivas por parte dos filhos, sentem-se realizados e exploram novas experiências. A educação emocional contribui, portanto, para um contexto familiar de bem-estar, propiciador da felicidade.
Nunca é demais reiterar que o contexto familiar é uma oportunidade adequada para o desenvolvimento de competências emocionais. As relações interpessoais no seio familiar são um contínuo de emoções, onde o conflito é inevitável. A gestão positiva de conflitos é uma aprendizagem que se inicia em família.
Mães e pais deveriam tomar consciência da sua importância e desejar formar-se com uma dupla finalidade: por um lado, com a intenção de aprender a exercer a inteligência emocional em si mesmos, e, por outro, com a determinação de contribuir para que os seus filhos tenham mais inteligência emocional.
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